Nas folhas, os primeiros sintomas são manchas de coloração verde-clara de aspecto oleoso (manchas de óleo). Na face inferior das folhas, nos ramos e nas bagas surgem uma eflorescência branca (mofo branco), sob alta umidade. As manchas tornam-se necrosadas, causando a queda da folha. Na inflorescência, a doença causa deformação da mesma, deixando-a com aspecto de gancho. Quando o ataque ocorre na fase de floração, as inflorescências secam e caem. Nas bagas mais desenvolvidas tornam-se escuras e endurecidas, com depressões na superfície, destacando-se facilmente do cacho.
Monitorar semanalmente a doença do início da brotação até o início o início da maturação da uva, com principal atenção para o período de florescimento.
As cultivares viníferas são mais suscetíveis a doença do que as cvs. americanas (Bordô e Concord) e híbridas. Nas regiões subtropicais, iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas (manchas de óleo), ou no estádio 09 (duas a três folhas separadas) e repetir sempre que houver condições favoráveis. Para as regiões tropicais recomenda-se realizar pulverizações preventivas durante os estádios de maior suscetibilidade. Utilizar fungicidas sistêmicos / contato e /ou fosfito até o estádio de grão "ervilha", com especial atenção para o período de florescimento. Após este estádio podem ser empregados os fungicidas cúpricos. Evitar o plantio em baixadas e em solos mal drenados. Evitar excesso de adubos nitrogenados. Utilizar espaçamento e poda adequados para melhor arejamento da planta.