O zinco tem efeito sobre o metabolismo das plantas. Já que é um ativador enzimático. Os sintomas de deficiência deste nutriente se caracterizam pelo aparecimento de internódios curtos que resultam em brotações pequenas e em forma de rosetas, devido à ação do zinco sobre as auxinas, que podem aparecer somente em alguns ramos da planta. As folhas são menores, estreitas e mais rijas que as normais, apresentando, em alguns casos, clorose internerval. Para o cultivo de macieiras no Brasil considera-se que concentrações de zinco nas folhas inferiores a 20,0 mg/kg são consideradas como insuficientes, entre 20,0 e 100,0 g/kg como normais e acima de 100,0 g/kg são consideradas excessivas.
Pode-se detectar a deficiência de zinco através da análise foliar, a qual permite diagnosticar o desequilíbrio nutricional durante a fase de crescimento e, próximo à colheita, permitir a tomada de decisão para a correção do problema. Para a análise foliar da macieira, coletam-se folhas completas (limbo com pecíolo) da porção mediana dos ramos do ano posicionada na altura média da planta, nos diferentes lados das plantas, no período de 15 de novembro a 15 de janeiro. As folhas com sintomas de deficiência nutricional não devem ser misturadas com folhas normais. Cada amostra deve ser constituída de folhas de plantas da mesma idade e da mesma cultivar. Para corrigir ou evitar deficiências de zinco são sugeridas duas diferentes épocas de aplicação do nutriente via pulverização. Alguns pesquisadores sugerem que este nutriente seja aplicado no período de dormência da macieira. Outros recomendam, tanto para a correção como para a prevenção de deficiência, a aplicação de zinco no período vegetativo da macieira, embora não descartem a aplicação na fase de dormência da planta. Quanto a fontes de zinco, as mais utilizadas são o sulfato de zinco, o óxido de zinco e o zinco quelatizado. O sulfato de zinco é tido como fonte padrão de zinco, e apresenta maior solubilidade que o óxido de zinco.