Uma gama de áreas e manchas irregulares de cor amarelo claro a creme-claro intenso nas folhas da macieira e faixas ao longo das nervuras principais em folhas de primavera. Estas manchas podem tornar-se necróticas em folhas severamente infectadas, sob sol de verão e forte calor. Sintomas são mais severos durante primaveras amenas com temperaturas mais altas. Geralmente o mosaico não causa necrose foliar. Ocasionalmente já foram observados sintomas de mosaico associados a forte necrose e deformação de folhas na região dos Campos de Cima da Serra, RS, Brasil. A necrose pode restringir-se a pequenas manchas marrom claro a escuro e bandeamento necrótico das nervuras da folha e desencadear forte deformação foliar. A virose pode estar em toda a planta ou pode concentrar-se em um único ramo ou somente algumas folhas. As macieiras cvs. Golden Delicious e a Fuji reagem com sintomas fortes, bem visíveis. Frutos não são afetados. Em pereiras a virose é geralmente assintomática. O mosaico da macieira ocorre em todo o mundo e é causado, geralmente, por infecção com o vírus do mosaico da macieira, transmitido pela enxertia de tecidos (ramos, borbulhas) retirados de plantas infectadas. A virose causa queda prematura de folhas, reduzindo a fotossíntese, o vigor e degradação geral das plantas em pomar. Em algumas cultivares a virose afeta o desenvolvimento dos botões florais.
Na China, o mosaico da macieira parece ser causado, predominantemente, por ApNMV. A doença, lá, foi descrita nas cvs. Gala, Fuji e Starking, causando clorose, mosaico amarelo-claro a intensas manchas irregulares, anéis e bandeamento amarelo-creme, linhas e bandas amarelo-claras ao longo das nervuras principais. A distribuição dos sintomas nas folhas é irregular. Em híbridos da cv. Monalisa (SC, Brasil) de polinização aberta, foi observado intenso mosaico necrótico de etiologia ainda desconhecida, causando: intensa clorose, anéis clorótico-amarelos, mosaicos amarelo-claro a amarelo brilhante, bandeamentos cloróticos de nervuras principais, manchas necróticas violeta-bordô a marrons no limbo foliar, necrose de nervuras principais e deformação foliar em decorrência da necrose.
Usar para a propagação (produção de mudas) somente estacas e borbulhas retiradas de plantas matrizes (plantas-mãe), sabidamente sadias, obtidas de procedimentos de limpeza clonal por instituição credenciada. Plantas não certificadas podem conter o vírus de forma latente. Ao se detectar sintomas em pomares, as plantas infectadas devem ser eliminadas.