Os adultos são de coloração geral amarelo-castanho com asas apresentando faixas alares características em forma de S e V invertido. Os ovos são alongados e esbranquiçados, depositados sob a epiderme de frutas. Após a eclosão, as larvas passam por três estádios, durante os quais se alimentam da polpa das frutas. As larvas são alongadas, ápodas e sem cápsula cefálica. As pupas são oblongas e de coloração marrom.
Sua importância como praga varia no sul do Brasil. Nas regiões de Fraiburgo e São Joaquim, SC, embora a densidade populacional ultrapasse o nível de dano econômico em vários momentos ao longo da safra, os danos em frutas ficam em torno de 0,2%, enquanto na região de Vacaria, RS podem atingir 1,0%. Os danos são mecânicos, resultantes da atividade de oviposição, que causam deformação nos frutos em desenvolvimento e de galerias provocadas pelas larvas durante sua alimentação da polpa dos frutos.
Utilizar armadilha tipo McPhail com atrativo alimentar (proteína hidrolisada) instalada à 1,8 m do solo principalmente na periferia do pomar. A inspeção deve ser realizada duas vezes por semana e o atrativo substituído semanalmente. O período de monitoramento é de outubro a abril. O nível de controle é de 0,5 moscas/frasco/dia cumulativo para a primeira aplicação.
O controle deve ser feito com aplicações semanais de isca tóxica (atrativo alimentar mais inseticida), que diminui a população de adultos e evita a oviposição nos frutos. Pulverizações em cobertura com inseticidas matam as larvas no interior dos frutos, evitando a formação de galerias. É fundamental observar as exigências do mercado quanto ao resíduo de agrotóxicos na fruta no momento da colheita.