Os sintomas são mais facilmente reconhecidos nas folhas e frutos. Lesões novas apresentam coloração verde-olivácio que se desenvolve para lesões mais escuras e de aspecto aveludado, com bordos irregulares. Em lesões mais velhas as folhas podem ficar deformadas, inchadas e curvadas. Em alta severidade as folhas podem secar e cair precocemente. Os frutos podem ser infectados durante todo o seu período de desenvolvimento. Quando a infecção ocorre em frutos jovens a formação de lesão superficial de coloração marrom-esverdadas. Com o tempo essas lesões escurecem e adquirem aspecto de cortiça e racham a medida que ocorre o crescimento dos frutos.
O controle das doenças foliares da macieira deve levar em consideração a fase fenológica da cultura e as temperaturas médias durante os meses de primavera e verão. De maneira geral a sarna é mais favorecida em temperaturas amenas que ocorrem na primavera e coincide com a fase de brotação da macieira. O uso de cultivares resistentes a Venturia inaequalis seria a estratégia ideal para o controle, pois diminui os gastos com fungicidas e reduz os riscos de poluição do meio ambiente. Mas a disponibilidade de variedades resistentes e com características buscadas pelo mercado consumidor ainda é pequena. O controle racional das doenças foliares se dá pelo uso do monitoramento das condições climáticas. Por meio de modelos matemáticos foram desenvolvidos sistemas de previsão e avisos de riscos de infecção. Esses são utilizados pelos produtores para auxiliar na tomada de decisão do momento mais adequado para se fazer as aplicações com fungicidas.