Os sintomas típicos de mancha-angular surgem, inicialmente, na forma de pequenas pontuações, de aspecto encharcado, na superfície inferior das folhas, que depois se ampliam, adquirindo o formato angular, geralmente delimitado pelas nervuras da folha. As lesões são translúcidas quando vistas com luz transmitida, mas são verde-escuras quando vistas com luz refletida. Em condições úmidas, nessas lesões, muitas vezes, é possível observar a exsudação bacteriana, que depois seca e forma uma película esbranquiçada. As lesões posteriormente tornam-se necróticas, com coloração castanho-avermelhada, e podem coalescer, cobrindo grande parte da folha. Um halo clorótico pode circundar a lesão. Na fase final da lesão, os sintomas podem ser confundidos com outros, próprios de manchas foliares causadas por Mycosphaerella fragariae e Diplocarpon earliana. A mancha-angular pode ocorrer também no cálice e, em algumas situações, pode se tornar sistêmica, invadindo o sistema vascular.
Para o controle de mancha-angular (X. fragariae), a utilização de mudas sadias é a principal medida de manejo a ser adotada. O cultivo protegido também é indicado, pois há um menor tempo de molhamento foliar. Deve-se evitar ao máximo a irrigação por aspersão, notadamente em estados onde a doença é endêmica. Todas as cultivares atualmente cultivadas no Brasil apresentam suscetibilidade à doença. Em condições de alta severidade da doença, a aplicação de fungicidas cúpricos não apresenta eficiência e pode causar fitotoxidez à cultura.