Os sintomas iniciais da doença começam com a murcha das folhas mais novas, nas horas mais quentes do dia. Em estágios mais avançados da doença, a murcha ocorre na planta toda, e esta entra em colapso, seca e morre em poucos dias. Quando as plantas doentes são arrancadas, elas, muitas vezes, quebram com facilidade na extremidade superior da coroa, deixando a parte principal do rizoma e as raízes no solo. Cortando a coroa longitudinalmente pode-se visualizar a necrose interna. A descoloração intensa de cor marrom e a desintegração do tecido vascular do rizoma é uma característica dessa doença. As raízes podem apresentar o cilindro central com coloração avermelhada. Às vezes pode ocorre colapso parcial da planta, dependo do número de coroas afetadas. O tecido da coroa afetado, no início fica com aspecto encharcado e com cor marrom clara e, mais tarde, fica com cor marrom intensa e homogênea.
Em frutos verdes as lesões são marrom escuro, mas podem ser verde com margem castanha. Com o avanço da podridão, a fruta toda se torna marrom, com uma textura áspera e coriácea, característica da doença. Em frutos maduros pode haver pouca mudança na cor ou ocorrer uma descoloração que varia do marrom ao roxo escuro. Em estágios mais avançados da podridão, os frutos maduros tendem a se tornar duros e coriáceos. Ocasionalmente, sob condições de alta umidade, pode haver crescimento de fina camada de micélio branco na superfície do fruto infectado. Frutos verdes e maduros com podridão, eventualmente, secam e formam múmias rígidas e enrugadas. Quando os frutos tornam-se escuros e mumificados, eles apresentam semelhança com os sintomas da flor preta (antracnose). O cheiro pungente acentuado e o forte sabor amargo característico das frutas com podridão ajudam no diagnóstico da doença.
Medidas preventivas como uso de mudas sadias, limpeza e eliminação de folhas doentes e restos de cultura, irrigação e adubação adequada ajudam na redução da doença. Evitar plantio em locais com histórico da doença e solos com problemas de drenagem de água. A adoção de canteiros elevados, com boa drenagem e nivelamento adequado, ajudam a evitar problemas com encharcamento do solo.