Frutos afetados ficam ligeiramente descoloridos e depois ficam com a tonalidade castanha clara, amolecem rapidamente e entram em colapso, ficando com uma podridão mole, aquosa e com extravasamento de líquido do fruto. Em condições de alta umidade, o fruto é coberto com uma densa camada de micélio branco, a partir do qual são produzidos esporangióforos com esporângios arredondados grandes e escuros.
Medidas preventivas como uso de mudas sadias, limpeza e eliminação de folhas doentes e restos de cultura, irrigação e adubação adequada, evitando o excesso de nitrogênio e uso de cobertura plástica ajudam na redução da doença. A adoção de túneis de cobertura plástica com irrigação localizada tem reduzido a ocorrência da doença, pois reduz o molhamento foliar além de proteger contra o morangueiro contra chuvas. Evitar o adensamento da cultura para evitar o acúmulo de umidade nos frutos. Em condições favoráveis para a ocorrência da doença, aplicar preventivamente fungicidas recomendados para o controle do fungo, buscando fazer a alternância de diferentes ingredientes ativos para evitar o surgimento de fungos resistentes aos fungicidas. Adotar cuidados na colheita como desinfestação de material usado, higiene pessoal dos operários e cuidados no manuseio da fruta, evitando danificar os frutos. Refrigerar os frutos logo após a colheita a temperaturas abaixo de 10°C.