Os sintomas de murcha ficam mais evidentes quando o morangueiro entra na fase de frutificação. A murcha aparece em reboleiras nas horas mais quentes do dia, começando pelas folhas mais velhas, que murcham, ficam com a borda queimada e depois secam rapidamente. As folhas de plantas afetadas também podem apresentar bronzeamento marginal ou internerval e lesões escuras e profundas no pecíolo. As plantas doentes ficam com desenvolvimento menor em relação às sadias, com folhas internas raquíticas, mas que permanecem verdes e túrgidas até a planta morrer. Este sintoma, geralmente serve para distinguir murcha de verticílio de outras doenças de coroa e raiz, como por exemplo, a murcha de fitóftora, em que os sintomas de murcha ocorrem tanto em folhas velhas como em folhas novas. O resultado dos sintomas externos acima descritos é consequência do ataque do sistema vascular (xilema) pelo fungo. As raízes de plantas com sintoma inicial da doença não apresentam necrose externa evidente e a visualização de necrose interna nem sempre é possível de se observar. A necrose do sistema vascular da coroa se torna mais evidente em plantas com estágio da doença mais avançado.
Medidas preventivas com uso de mudas sadias, eliminação de plantas doentes e restos de cultura, irrigação e adubação adequada ajudam na redução da doença. Evitar plantio em locais com recente histórico da doença. Evitar plantios sucessivos na mesma área ou em locais onde foram cultivados outros hospedeiros de Verticillium. Fazer rotação de culturas com plantas não hospedeiras do fungo por quatro anos. Tratamento do solo por solarização ou outro método que erradique o patógeno do solo. Escolher cultivares mais tolerantes à murcha de verticílio (ex. Camino Real, Albion, San Andreas e Fronteras). Não plantar cultivares suscetíveis (ex. Benícia) em áreas com histórico da doença.