Mede cerca de 0,5 mm de comprimento, possui coloração amarelo-esverdeada com duas manchas escuras no dorso do corpo. Os machos são menores do que as fêmeas Vive preferencialmente na página inferior das folhas e tece teia. A incidência da praga depende das condições climáticas, sendo mais intensa quando ocorrem temperaturas elevadas e longas estiagens.
O ácaro raspa a epiderme das folhas e suga o líquido extravasado das células, ocasionando o amarelecimento ao longo da nervura central e em sua parte lateral. Os sintomas iniciais são pequenas áreas cloróticas nas folhas, manchas amareladas que evoluem para tons avermelhados, entre as nervuras principais ou bagas (mosqueamento) e, posteriormente, o local de ataque fica necrosado. Em infestações mais severas pode ocorrer bronzeamento das bagas, queda parcial ou total das folhas e redução quali-quantitativa dos frutos.
Amostrar semanalmente a partir da brotação as folhas medianas e basais em três ramos por planta, nas posições basal, mediana e apical para verificar a presença do ácaro. Amostrar 10 plantas em vinhedos de até 1 ha e 20 plantas até 5 ha.
30% de folhas infestadas.
O ácaro-rajado deve ser controlado eliminando-se as plantas hospedeiras da praga presentes no parreiral antes da brotação da videira. Evitar a aplicação de inseticidas piretroides que afetam negativamente a fauna benéfica presente nos vinhedos. Evitar empregar adubação nitrogenada em excesso. Evitar se possível, que a poeira de estradas rurais deposite nas folhas da videira, pois afeta negativamente os inimigos naturais dos ácaros. Aplicar acaricidas quando o nível de controle for atingido, alternando grupos químicos. Ao utilizar o controle químico as aplicações devem ser direcionadas para a face inferior das folhas.