É um pequeno besouro de corpo truncado e coloração escura. Desenvolve-se a partir de ovos depositados nas galerias abertas nos ramos pelas fêmeas. A broca ocorre a partir de maio, sendo mais frequente nos meses de junho, julho e agosto, quando é observada realizando revoadas no crepúsculo e alimentando-se durante a noite. Em setembro, a praga é encontrada, principalmente, nos ramos indevidamente deixados no chão após a poda.
Tanto larvas como adultos broqueiam os ramos do ano, abrigando-se na região da medula do caule, e também perfuram a região axilar das gemas. Plantas atacadas apresentam clorose, murcha, queda antecipada de folhas e morte de ramos. A presença do inseto fica evidenciada pela exsudação de goma ou saída de serragem pelos orifícios de entrada da broca.
Tem-se verificado que as brocas atacam preferencialmente plantas já debilitadas pela ocorrência de doenças, carência nutricional ou outro estresse e plantas em pomares mal cuidados.
Uma vez que estágios imaturos do inseto se abrigam na medula do caule, recomenda-se retirar do vinhedo os restos da poda de inverno e queimá-los posteriormente.