Videiras jovens (de 1 a 5 anos) afetadas por esta doença apresentam pouco crescimento e redução do vigor, entrenós curtos e quantidade reduzida de folhas. Três a cinco anos após o plantio, iniciam os sintomas foliares como clorose entre as nervuras, necrose marginal e encarquilhamento, que podem resultar em desfolha precoce. Sintomas internos incluem escurecimento dos vasos do xilema das raízes e da base da planta, com pontuações escuras (tipicamente associados a estes fungos). Em corte longitudinal, o escurecimento aparece como estrias escurecidas, com produção de tiloses e massa gomosa escura (black goo), resultando na oclusão dos vasos. O fungo pode ser isolado de raízes, porta-enxertos, região de enxertia, tronco e ramos.
O monitoramento deve ser realizado durante toda a fase vegetativa da planta, identificando-se plantas e mudas com os sintomas descritos acima.
Localizar os focos de infecção e eliminar as plantas com sintomas.
Utilizar material sadio e livres dos fungos causadores desta doença; eliminar o material podado do vinhedo; evitar podas durante períodos chuvosos; desinfetar as ferramentas com água sanitária durante a poda; proteger os ferimentos da poda com fungicidas, pasta bordalesa ou produtos biológicos à base de Trichoderma spp.; eliminar as partes atacadas até encontrar tecido sadio (sem apodrecimentos); eliminar os esporões que não brotaram e pulverizar as plantas durante o repouso com calda sulfocálcica (4° Bé). Plantas infectadas por estes patógenos devem ser podadas bem abaixo dos cancros ou da área necrosada, ou seja onde for observado o tecido interno sadio. Podar as plantas com sintomas (marcadas) após a poda das demais plantas.