Nas folhas podem aparecer manchas cloróticas com uma fina camada de pó cinzento, facilmente removida, constituída pela frutificação do fungo. Os botões florais são cobertos por um pó cinzento que causa seca e queda dos mesmos. Após a floração, estas estruturas são facilmente observados na superfície das bagas. Em infecções precoces, as bagas tornam-se coriáceas e racham, expondo as sementes. Em ataques tardios as bagas não racham, mas apresentam manchas reticuladas escuras na superfície. Nos ramos, após o desaparecimento da frutificação do fungo, há a formação de manchas marrom-escuras.
Monitorar semanalmente a doença do estádio de 5 a 6 folhas separadas até o estádio de início da maturação.
Nas regiões subtropicais recomenda-se pulverizar com produtos à base de enxofre ou com fungicidas sistêmicos no aparecimento dos primeiros sintomas, já para as regiões tropicais deve-se aplicar os produtos preventivamente durante os estádios de maior suscetibilidade (desde a floração até início da maturação). Cuidado com período de carência dos fungicidas químicos e a época de colheita. Sempre que possível, utilizar produtos biológicos ou à base de extratos de plantas. Evitar sistemas de condução que ocasione muito sombreamento. Evitar o excesso de adubação nitrogenada. As cultivares americanas (Bordô, Concord e Niágara) e híbridas (Isabel e Vênus) são resistentes, dispensando o controle químico.