A doença é caracterizada pelo escurecimento e necrose das raízes e da base da planta. Uma coloração preta é observada nos tecidos, não sendo restrita apenas ao xilema.
Com o passar do tempo, observa-se redução do vigor, internódios curtos e redução das brotações da planta culminando no murchamento da parte aérea e morte da planta. Em alguns casos pode ocorrer morte súbita da planta (apoplexia).
Para compensar a perda de raízes funcionais, um segundo grupo de raízes é muitas vezes formado junto à superfície do solo. Sintomas externos incluem redução do vigor e das brotações, entrenós curtos, folhas pequenas com clorose e necrose, culminando no murchamento da parte aérea e morte da planta. Videiras jovens infectadas morrem rapidamente. Videiras maduras apresentam um declínio mais gradual e os sintomas podem ser observados no início do período vegetativo. Plantas afetadas apresentam pouco desenvolvimento e não conseguem emitir brotos após o período de dormência, morrendo em meados do verão ou durante o inverno subsequente.
O monitoramento deve ser realizado durante toda a fase vegetativa da planta, identificando-se plantas e mudas com os sintomas descritos acima.
Localizar os focos de infecção e eliminar as plantas com sintomas.
Utilizar mudas sadias e livres dos fungos causadores de pé-preto. Evitar ferimentos nas raízes e colo da planta. Limpar as ferramentas que tenham sido utilizadas em áreas com histórico da doença. Evitar o plantio em áreas mal drenadas. Arrancar as plantas com sintomas e eliminar do vinhedo. Evitar o plantio da nova muda na mesma cova anterior. Utilizar produtos biológicos à base de Trichoderma spp. na cova de plantio.