O sintoma típico é o enrolamento dos bordos da folha para baixo. Nas viníferas (Vitis vinifera) tintas, o limbo adquire uma coloração avermelhada, sendo que o tecido ao longo das nervuras principais permanece verde. Nas viníferas brancas infectadas, o limbo adquire uma leve coloração amarelada. Nas cultivares viníferas, o tecido das folhas infectadas é rugoso e de consistência mais grossa. As plantas muito afetadas apresentam perda contínua e gradual de vigor, produção reduzida (menor número e tamanho de cachos), amadurecimento irregular dos cachos e menor teor de açúcares nos frutos. As cultivares americanas (Vitis labrusca) e híbridas não mostram alguns dos sintomas característicos da doença. As cultivares de porta-enxertos não mostram sintomas nas folhas quando afetadas pela doença.
As viroses da videira somente podem ser controladas, no campo, se na formação do vinhedo forem utilizados mudas ou materiais propagativos (estacas, gemas) sadios. Caso a planta esteja infectada por vírus não existe controle químico para curá-la no vinhedo. Se uma planta infectada for propagada, todas as mudas formadas a partir desse material serão doentes, devendo-se, portanto, ter muito cuidado nesta etapa do cultivo. A dispersão natural de algumas espécies do vírus GLRaV (Grapevine leafroll-associated virus) em vinhedos pode ser realizada por vetores, no caso, cochonilhas farinhentas (a exemplo de Planococcus e Pseudococcus). O monitoramento e o controle destas cochonilhas devem ser considerados visando a redução da disseminação desta virose. Não se tem registro da transmissão através de ferramentas ou tesoura de poda. Vírus são patógenos sistêmicos, ou seja, podem se movimentar do porta-enxerto para o enxerto e vice-versa, assim, é importante utilizar na formação da muda tanto o porta-enxerto quanto o enxerto sadios. Monitorar as plantas do estádio de grão chumbinho até a queda da folha.