Sinonímia: "Corbina" em São Paulo.

Espécie: Híbrida.

Cor da Uva: Tinta.

Uso: Vinho tinto, suco.

É uma híbrida (rupestris x lincecumii) x vinifera selecionada por Albert Seibel, na França, a partir de cruzamento realizado por Contassot, em 1886. Foi introduzida em São Paulo por Bourbassier, em 1898 e difundida em Jundiaí e outros municípios da região pelo viveirista Francisco Marengo, com o apoio de Giosué de Vecchi. Substituiu a "Isabel" no estado de São Paulo. Foi trazida para o Rio Grande do Sul em 1923, pela empresa Luiz Antues & Cia., procedente dos viveiros de Merengo.

Difundiu-se rapidamente nos vinhedos gaúchos, principalmente nos municípios de Caxias do Sul e Flores da Cunha. Foi uma cultivar importante para o estado, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade dos vinhos à base de "Isabel". A área cultivada com "Seibel 2" na Serra Gaúcha diminuiu nos últimos anos, porém não se tem a dimensão exata de sua produção atual, pois assim como a "Jacquez", esta cultivar normalmente é comercializada com o nome genérico "Seibel".

O vinho de "Seibel 2" é intensamente colorido, violáceo, com sabor mais ou menos herbáceo, habitualmente empregado para corrigir a deficiência de cor de vinhos de mesa e de sucos que apresentam coloração pouco intensa.